Aliciamentos, pedofilia e estupros, o lado sombrio do filho do fundador das lojas Casas Bahias


Um fato que até os dias de hoje ainda rende polêmicas nas redes.sociais .O filho do fundador das Casas Bahia, Saul Klein, de 67 anos, foi  acusado de estuprar  32 mulheres e admitiu em vídeo que pagou R$ 800 mil pelo silêncio de cada  vítima. Bem antes de ser denunciado pelo Ministério Público por estupro e aliciamento, em dezembro de 2020, ele firmou contratos com pelo menos duas mulheres, pagando R$ 800 mil a cada uma. As informações são do Universa, do portal UOL.

Em 2020, quando se candidatou a vice-prefeito de São Caetano do Sul, o empresário e herdeiro da rede varejista Casas Bahia declarou um patrimônio de R$ 61,6 milhões à Justiça Eleitoral. Com o documento, Universa apurou que Saul Klein firmou contratos com pelo menos duas das garotas que frequentavam sua casa no bairro nobre de Alphaville, em Barueri (SP), e também em seu sítio em Boituva (SP), pagando R$ 800 mil a cada uma delas em troca de silêncio sobre os casos de aliciamento e estupro.


Nas casas de Saul Klein recebiam aproximadamente, mais de 40 mulheres no mesmo fim de semana, incluindo menores de idade. Ele se defende alegando ser um "sugar daddy", ou seja, um homem mais velho (e normalmente rico) que tem como fetiche sustentar mulheres mais novas em troca de carinho, afetou ou até mesmo sexo. Em alguns desses processos, ele chegou a prestar depoimentos e confirmou dois contratos em que se comprometeu a pagar R$ 800 mil pelo silêncio de duas mulheres envolvidas.

"Ele não gostava de cortar a unha, pedia para a gente lixar. A unha comprida arranhava. Já cortou menina por dentro." "Ele" é o empresário Saul Klein, 68, filho do fundador das Casas Bahia, Samuel Klein (morto em 2014). Saul é investigado pela polícia desde setembro de 2020, em um processo envolvendo 14 jovens que o denunciam por estupro, lesão corporal e transmissão de doença venérea, entre outros crimes.


 As mulheres fizeram as primeiras denúncias em setembro de 2020 à promotora de justiça Gabriela Manssur, e foram encaminhadas ao projeto Justiceiras, idealizado por ela, sob liderança jurídica da advogada Luciana Terra Villar. As vítimas passaram por acolhimento psicológico e orientação jurídica, e as denúncias foram levadas à Delegacia de Defesa da Mulher de Barueri ,SP.


"Esses relatos são de algumas das vítimas de um esquema de aliciamento que começava com a promessa de um trabalho como modelo e logo ganhava contornos de um jogo de manipulação psicológica e financeira que incluía violências sexuais",.

O advogado do empresário, André Boiani e Azevedo, também foi ouvido pela reportagem. Ele nega todas as acusações contra Saul. Diz que ele tinha, sim, relações com as mulheres, mas que não houve qualquer tipo de ato violento. "Ele mantinha relações consentidas com essas moças. [...] Essa aproximação não dava a ele direito algum de manter relações sexuais forçadas com quem quer que fosse, tanto é que não ocorreram", afirma Boiani.


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