Um número expressivo de
moradores da cidade de Anajatuba realizam protesto cobrando uma responde do
Tribunal de Justiça, que evita mandar prender o prefeito Hélder Aragão.
Cartazes são expostos pedindo aos magistrados que façam valer a Justiça.
A cobrança é resultado de toda 1ª Câmara
Criminal, composta pelos magistrados Raimundo Nonato Magalhães Melo, Antonio
Fernando Bayma Araujo e João Santana, optar pela suspensão, evitando julgar o
prefeito da cidade, secretários e empresários – apontados como membros de
organização criminosa (ORCRIM).
Em alerta com a denúncia feita sobre os
desvios de verbas em Anajatuba, no Fantástico, em novembro de 2014, o prefeito
da cidade, Hélder Aragão teve seus telefones grampeados pela justiça dias
depois da denúncia. Assim como outros envolvidos no esquema de corrupção –
Carlos Braide, ex-presidente da Assembleia Legislativa do Estado e pai do
deputado estadual Eduardo Braide e o empresário Fabiano Bezerra, apontado como
articulador do esquema.
O Grupo de Atuação
Especial de Combate ao crime Organizado (Gaeco), encaminhou há três meses para
o Tribunal de Justiça pedidos de prisões após constatar, através de quebras de
sigilos telefônicos e bancários, crimes de direcionamento de contratos
milionários, configurando formação de quadrilha. Em um dos diálogos
interceptados, é possível perceber a preocupação do prefeito Helder em relação
ao avanço das investigações. “[…] O senhor não ‘tá’ achando muito estranho a
velocidade dessa investigação, com oitavas de testemunhas, pra… pra
depoimentos. Né?!…”.
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