Mais que do que uma reivindicação, uma luta contra a falta de transparência, e a roubalheira, que
em nosso estado, virou mania e epidemia.
A volta dos caras pintadas trouxe de volta a revolta e a
indignação do povo, que não suportam mais, tanta sacanagem descaradas,
promovidas por políticos ladrões, que se escondem atrás de um escudo vestidos
de autoridades.
Caras pintadas, cartazes e faixas clamando pelo fim da corrupção
marcaram o primeiro ato de protesto organizado pelo Movimento Vem Pra Rua São
Luís, que reuniu quase vinte mil pessoas no Centro da capital na noite de
quarta-feira 19 de Junho de 2013. Uma data pra ficar na história.
Os participantes chegaram cedo à Praça Deodoro onde
iniciaram de forma pacífica o movimento que parecia seguir a proposta
irrefutável de tranquilidade.
Pelas ruas do Centro até a Praça Pedro II os gritos de ordem
“Vem pra Rua” vinham de todos os lados. Cenário bonito que durante apenas três
horas proporcionou boas imagens fotografadas e registradas por muitos.
Até que a revolta dos manifestantes viesse à tona e
incidentes começassem a surgir. Grades de proteção colocadas em frente ao
Palácio dos Leões são quebradas e manifestantes jogam pedras em vidraças na
sede do Governo e da Prefeitura. Os que conseguiram furar o bloqueio picharam
paredes. Outros atearam fogo em objetos pelas ruas, em atos de vandalismo.
A imprensa quase foi calada. Profissionais dos principais
meios de comunicação da capital, que também tem a liberdade de ir e vir sofreram
agressões.
Outro fato lamentável foi promovido por partidos políticos
que tentaram usar a força de um movimento do povo e para o povo, de forma
manobrada e aproveitadora.
Dentro da democracia todos possuem liberdade de expressão,
manifestação e opinião. Porém esse direito tem que ser exercido de forma
coerente e pacífica. Violência gera violência, e não traz nenhum resultado
benéfico.
No próximo sábado está marcado outro protesto que terá
concentração na Praça Maria Aragão às 17 horas, e contará com a participação de
milhares de pessoas. Que venha um novo protesto: harmônico e sem baderna.
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